Mathias wrote: E ae pessoal,
não sei se algum de vocês conhece essa história... mas o primeiro barbeiro a provocar um acidente por aqui foi aquele tal de Olavo Bilac....
Olavo Bilac e José do Patrocínio podem ter cometido primeiro acidente de trânsito no Brasil |
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O Poeta Olavo Bilac e o abolicionista José do Patrocínio protagonizaram, no início do século passado, um dos primeiros acidentes de carro de que se tem notícia no Brasil. O jornalista Raimundo Magalhães Júnior, estudioso do período, diz que o acidente em que se envolveram foi o primeiro do Rio de Janeiro, então capital federal. Bilac (1865-1918), poeta parnasiano, foi um dos principais articulistas da "Gazeta de Notícias", do Rio. Patrocínio (1853-1905), que era jornalista, fundou a Academia Brasileira de Letras. A única vítima desse acidente foi uma árvore, na qual bateu o veículo guiado por Bilac - importado da França por Patrocínio, que também estava no carro. "O primeiro carro, de Patrocínio, foi motivo de escandalosa atenção. Gente de guarda-chuva debaixo do braço parava estarrecida, como se tivesse visto um bicho de Marte ou um aparelho de morte imediata. Oito dias depois, o jornalista e alguns amigos, acreditando voar com três quilômetros por hora, rebentavam a máquina de encontro às árvores da rua da Passagem (Botafogo)". Segundo descrição do repórter Magalhães Júnior, Bilac se gabava de ter sido o precursor dos acidentes de automóvel no Brasil, quando aprendia a dirigir com Patrocínio. Autores da época, como o jornalista Coelho Neto, apontam o bairro da Tijuca como o local da batida, e não Botafogo. Magalhães Júnior diz que o ano mais provável do acidente é 1901, porque em 16 de novembro desse ano o escritor Batista Coelho relatou o episódio no conto "O Automóvel". Naquela época, ocupavam as vias do Rio os bondes e os tílburis (carros puxados por cavalo). O professor da USP Ivan Teixeira, autor de "Poesias" (Martins Fontes, 1997), coletânea da obra de Bilac, coloca esse acidente na cronologia de seu livro, mas não precisa a data. Sua fonte foi a obra de Magalhães Júnior. Em crônica publicada no jornal "A Notícia", em 1905, Bilac descreve o primeiro automóvel do Rio como feio, pequenino, amarelo e que deixava um cheiro "insuportável" de petróleo no ar. "Quando havia pane, a garotada, formando círculos em torno do veículo, rompia em vaias". Bilac continua: "Hoje, já os automóveis são dez ou doze; e já ninguém se deixa embasbacar pelo espetáculo dessas carruagens milagrosas, (...) mostrando o que será, daqui a poucos anos, quando a reforma do calçamento da cidade estiver ultimada". Fonte: Minuto do Trânsito |
http://www.detran.ms.gov.br/noticias/noticia.asp?id=0028
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Ordem e Progresso é isso aí!
Bilac foi um dos adeptos dos positivistas, que inspiraram os dizeres de nossa bandeira...
Comédia!
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