Para comemorar a inauguração do cartão-postal que não permite a convivência entre as pessoas, acontecerá um piquenique. A perigosa arte de compartilhar espaço, comida e conversa está marcada para as 9h da manhã (e deve ir até o meio da tarde).
Venha de bicicleta, de skate, patins ou transporte público.
Traga a família, um prato de doce ou salgado, uma bebida e muita alegria.
Venha comemorar os 900 metros de concreto e aço por onde não passam linhas de ônibus, pedestres ou bicicletas!
O ponto de encontro é a praça José Anthero Guedes (av. Luiz Carlos Berrini), embaixo do Estilingão.O X da questão
Futurismo não significa construir uma marcante obra arquitetônica ousada.
Futurismo seria tê-la construído depois que o rio que ela atravessa já estivesse despoluído. Aí sim, seria uma comemoração, um marco de progresso de cidadania de uma cidade que não dá a mínima importância pra isso.
Futurismo seria tê-la construído depois que ciclistas e pedestres pudessem atravessá-lo por mais de 10 pontes que o cruzam, além de mais outra dezena de pontes que cruzam também o Rio Tietê.
Para variar, colocaram a carroagem da frente dos bois, no nosso caso, mais uma vez e sempre, colocaram o automóvel como prioriodade antes de pedestres e ciclistas.
Futurismo hoje é pensar no presente, analizá-lo, para depois disso pensar no futuro.
SETECENTOS carros a mais por dia numa cidade que, há tempos não comporta o trânsito nem vagas para estacioná-los, onde qualquer obra que faça com que os carros "andem" um pouco mais rápido, não vai "refrescar" nada.
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Um comentário:
ótima idéia. se deixarmos o barco andar do jeito que está, pessoas e bicicletas vão virar mera paisagem na cidade de são paulo.
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