Gostei do que li e aqui reproduzo
"muito importante sentirmos o crescimento da bicicletada.
no último dia sem carro percebi que poderiam ser necessárias algumas medidas de "contenção" e "orientação" da massa, na medida em que ela cresce. em um encontro que tivemos em seguida, ao colocar a questão, juliana discordou quando falei que estas tarefas deveriam ser desempenhadas pelos "mais experientes".
hoje eu vejo sua razão, e acho que todos os participantes, independente dos níveis de experiência, devem se tornar co-realizadores da ação, e responsáveis pela segurança de si e do grupo, mas também pela beleza e alegria do movimento.
quando cheguei na bicicletada e ela era pequenininha, fui recebida pelas pessoas que de certa forma foram (e são) meus padrinhos (madrinhas estavam em falta). recebi panfletos, os distribuí, fizemos oficinas de arte para realizar intervenções simbólicas. formávamos uma roda de pessoas no gramado da praça, para conversar sobre como podíamos fazer o melhor para respeitar e sermos respeitados em nosso percurso.
o que acontecia ali era uma processo de auto-educação-coletiva, onde todos construíam
um espírito da bicicletada.
me preocupa um pouco o crescimento quantitativo substancial e rápido, em detrimento de um crescimento mais lento, onde poderíamos compartilhar e multiplicar o espírito e os conhecimentos gerados pelo nosso encontro.
as vezes acho que seria melhor ir devagarinho, fazendo a bicicletada crescer multiplicando
estas idéias de auto-educação-criação-coletiva. sem ficarmos tão preocupados com os números.
precisamos nos defender dos "veículos motorizados", mas acima de tudo conquistar as pessoas. estejam elas de carro, moto, ônibus, a pé ou de bicicleta. devemos nos comunicar com elas e quebrar a rigidez do trânsito, fazer que esqueçam que têm que cruzar mais um farol e lembrá-las que dá para ser feliz ali mesmo, olhando para o lado de fora. assim, quem sabe, um dia estarão inteiras desse lado.
não precisamos tanto de mega-phone e de "contenção", mas compreensão e delicadeza,
como os milhares de indianos que foram com gandhi buscar seu sal.
e bastante alegoria e alegria.
braços abertos."
gira-me"muito importante sentirmos o crescimento da bicicletada.
no último dia sem carro percebi que poderiam ser necessárias algumas medidas de "contenção" e "orientação" da massa, na medida em que ela cresce. em um encontro que tivemos em seguida, ao colocar a questão, juliana discordou quando falei que estas tarefas deveriam ser desempenhadas pelos "mais experientes".
hoje eu vejo sua razão, e acho que todos os participantes, independente dos níveis de experiência, devem se tornar co-realizadores da ação, e responsáveis pela segurança de si e do grupo, mas também pela beleza e alegria do movimento.
quando cheguei na bicicletada e ela era pequenininha, fui recebida pelas pessoas que de certa forma foram (e são) meus padrinhos (madrinhas estavam em falta). recebi panfletos, os distribuí, fizemos oficinas de arte para realizar intervenções simbólicas. formávamos uma roda de pessoas no gramado da praça, para conversar sobre como podíamos fazer o melhor para respeitar e sermos respeitados em nosso percurso.
o que acontecia ali era uma processo de auto-educação-coletiva, onde todos construíam
um espírito da bicicletada.
me preocupa um pouco o crescimento quantitativo substancial e rápido, em detrimento de um crescimento mais lento, onde poderíamos compartilhar e multiplicar o espírito e os conhecimentos gerados pelo nosso encontro.
as vezes acho que seria melhor ir devagarinho, fazendo a bicicletada crescer multiplicando
estas idéias de auto-educação-criação-coletiva. sem ficarmos tão preocupados com os números.
precisamos nos defender dos "veículos motorizados", mas acima de tudo conquistar as pessoas. estejam elas de carro, moto, ônibus, a pé ou de bicicleta. devemos nos comunicar com elas e quebrar a rigidez do trânsito, fazer que esqueçam que têm que cruzar mais um farol e lembrá-las que dá para ser feliz ali mesmo, olhando para o lado de fora. assim, quem sabe, um dia estarão inteiras desse lado.
não precisamos tanto de mega-phone e de "contenção", mas compreensão e delicadeza,
como os milhares de indianos que foram com gandhi buscar seu sal.
e bastante alegoria e alegria.
braços abertos."
-.-.-.-.-
Um comentário:
Si, para Mafalda!!!!
Beijos
Postar um comentário